“True Blood“, cuja terceira temporada estreia amanhã na HBO do Brasil, propõe um dos universos mais bizarros atualmente no ar.
A terceira temporada começa de supetão, exatamente onde a segunda parou.
No primeiro episódio descobrimos que Bill foi sequestrado por viciados em V, o sangue de vampiro pulverizado que provoca o maior barato nos humanos.
V –uma alusão a E, de ecstasy– é uma das muitas alegorias da série. A mais óbvia é a correlação entre a luta dos vampiros por uma aceitação pelos humanos e o movimento gay da vida real.
“True Blood” é uma sátira de humor negro à “guerra cultural” atualmente em curso nos EUA, que opõe os liberais aos conservadores religiosos. A série não esconde sua simpatia pelos primeiros nem perde oportunidade de humilhar os segundos.
Para um não iniciado, pode ser difícil começar a acompanhar agora. Aos inúmeros personagens juntam-se outros, como o elegante lobisomem Alcide ou o afetado rei dos vampiros do Mississippi.
Há também flashbacks que revelam que os vampiros lutaram contra os lobisomens e ao lado dos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Mas talvez nenhuma trama seja tão interessante quanto a de Jessica, a adolescente vampirizada à revelia que está aprendendo a conciliar namoro e outras preocupações da idade com sua nova condição de morta-viva.
“True Blood” demorou para engrenar, mas os produtores encontraram o equilíbrio entre sustos, risadas e provocações políticas. É a série mais assustadora e divertida dos últimos tempos.
Fonte e texto: Livros Em Série
bgs, juu.
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